Todo mundo já sabe que o café é uma das bebidas mais consumidas do mundo, mas assim como o vinho se diferencia conforme a região onde a uva é produzida, com o café e os grãos é a mesma coisa.
Em regra, o café é dividido em quatro classificações: tradicional, superior, gourmet e especial, com a última sendo a mais nobre entre as categorias.
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Os tradicionais, normalmente encontrados nos supermercados, são compostos com uma mistura de grãos e passam por um processo de torra intensa e moagem fina, por isso o sabor amargo e intenso. Conforme sobe-se a categoria, melhoram os pontos de classificação,
As outras duas categorias, superior e gourmet, possuem notas e aroma mais acentuados, mas ainda assim ficam abaixo dos cafés especiais.
O especial se diferencia dos outros em praticamente todos os quesitos, seja no sabor, no aroma e, principalmente, nos benefícios à saúde. E recebem esse nome por serem produzidos com grãos 100% arábica que são plantados em perfeita época, melhor solo e colhidos no tempo ideal, além de processos realizados através de técnicas sustentáveis.
Além disso, para ser especial, os grãos precisam conquistar no mínimo 80 pontos na análise sensorial da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), que é a responsável por classificar os cafés dessa categoria, utilizando uma metodologia internacional e levando em consideração a avaliação de um especialista ‘Q-grader’ – uma espécie de enólogo dos cafés.
“O café especial utiliza sempre os melhores grãos e tem todo um processo diferenciado de produção, ou seja, tem cuidados diferenciados desde a plantação.”, explica Vinícius Dellatorre, diretor operacional da Mais1 Café.
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